quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Negociações na PMSP

Boa Tarde a todos os colegas engenheiros, arquitetos e agrônomos! Novamente parabenizamos a todos pelo Ato conjunto realizado ontem, dia 16 de Setembro, data prevista para a realização de mais uma reunião da Mesa Central do SINP, que foi novamente cancelada de última hora pelo governo, alegando que o seu principal representante, o Assessor Christy Ganzert Pato, de SEMPLA, se encontrava gripado. Como temos feito com constância, estávamos lá reunidos em peso, contra a proposta da substituição da forma atual de remuneração (vencimentos) para subsídio, apresentada parcialmente pelo governo durante a reunião do último encontro da Mesa Central, ocorrida no último dia 06 de Setembro. Apesar de cancelada a Negociação Oficial, o governo recebeu uma comissão, composta pelos representantes das entidades lá presentes. O SASP, o SEESP, a SEAM, a SIGESP e o SINDSEP estavam representados nesta comissão e foram recebidos pelo próprio Assessor Christy (aparentemente muito gripado, com voz rouca), que se colocou à disposição de ouvir as entidades. Estavam presentes também o assessor Walter,uma Assessora da Leda, Sra. Isabela de Oliveira Menon e um representante da Secretaria de Relações Internacionais. O representante do SINDSEP Sérgio Antiqueira, leu em voz alta aos presentes a carta conjunta escrita pelas entidades, formalizando a rejeição à proposta feita pelo governo, pedindo esclarecimentos e solicitando que seja de fato feita uma negociação, atendendo aos anseios das entidades, de revalorização dos vencimentos, tomando como referência os 8,5 SM. O documento foi recebido pelo governo e protocolado, com assinatura do próprio Christy. Depois da leitura do documento conjunto, três pessoas falaram: A representante da area da Saúde, Patricia Sepe do Verde e o representante dos Contadores. Para a representante da Saúde Christy informou que o projeto para a Saúde estaria pronto dia 30 de setembro. Sepe informou sobre a mesa do Verde e pediu mais respeito por parte do Secretário do Verde e representantes do Governo. O governo defendeu o subsídio, embora tenha acenado no final da conversa com a possibilidade de rever a proposta do governo e voltar a negociar a correção das tabelas, caso a mesa central não permita qualquer tipo de acordo com a proposta do subsídio. O governo se comprometeu a apresentar mais detalhes de sua proposta durante a Mesa Central, remarcada para o dia 18 de Setembro, no Martinelli, às 14hs. Os SASP, o SEESP, a SEAM e o SINDSEP acordaram depois que a comissão desceu, que não convocariam um novo ATO para o dia 18 de Setembro. Analisamos ser prudente neste momento em que o governo já se encontra pressionado, retomarmos o fôlego, pois ainda precisaremos muito da participação de todos em outros atos e assembléias! Isso porque o governo sinalizou que estamos no início de uma negociação de fato. Como o tempo urge para a definição da Dotação Orçamentária de 2014, precisaremos sim, em um curto espaço de tempo da participação de todos em peso e com muita energia. Para brigarmos pelos nossos direitos e obtermos êxito em nossa empreitada, precisaremos nos manter unidos, mobilizados e cada vez trazer mais colegas. Precisamos estar alertas e atuantes!!! Queremos que todos opinem, de todas as carreiras técnicas deste grupo, em todos os seus distintos estágios Aguardem as novas comunicações e orientações!!! Vamos mantê-los informados!!! Seguimos em estado de Assembléia Permanente!!! Delegados do SASP Delegados do SEESP

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Proposta do Governo Haddad para o nível universitário é inaceitável


Reestruturação quer acabar com quinquênios, sexta-parte e GDAs


Ato em frente ao Gabinete do Prefeito
16 de setembro - 13h30

Para os profissionais da Saúde, Guarda Civil Metropolitana, Agentes Vistores e Admitidos o Governo não apresentou proposta oficial
Depois de duas reuniões de mesas centrais e diversas reuniões de Grupo de Trabalho, com a retomada das negociações em julho, o Governo causou revolta aos trabalhadores e rompeu com a confiança no processo de negociação. A proposta apresentada no dia 6 de setembro, deixou apenas a certeza de prejuízos na carreira.
Havia a expectativa quanto ao compromisso de apresentar propostas de recomposição para todas as carreiras a serem reestruturadas. Mas, apenas uma tabela salarial foi apresentada para o nível universitário, sem critérios claros para a carreira. Pior, o Governo, nessa primeira negociação, propôs, inclusive, o fim dos quinquênios e sexta-parte que seriam incorporados, assim como a GDA, aos salários. Isso significa que boa parte do nível universitário, especialmente aqueles no final de carreira e aposentados, não teriam recomposição, valorização e teriam desvantagem ao optar pela proposta. Como fica o compromisso de recomposição das perdas? Esperava-se o mesmo tratamento dado ao nível básico e médio. A proposta de reestruturação que pela primeira vez traria prejuízo, inclusive para quem não tem ação judicial, além de uma afronta ao nível universitário, aponta para o ensaio de um quadro que acabaria com direitos historicamente conquistados como é o caso dos quinquênios e sexta-parte.
Inaceitável
A justificativa para tal proposta ficou por conta do conceito de subsídio que trataria todos os vencimentos do servidor como remuneração única, agrupando e substituindo gratificações, adicionais, abonos e vantagens. Só a incorporação dos quinquênios e sexta parte já causam um imenso prejuízo, especialmente ao final da carreira. A maior parte dos Especialistas (42%), inclusive aposentados se encontra nas referências S11 a S13. Leia na tabela abaixo.
A situação piora com a incorporação de DAs, demais gratificações e insalubridades. Para os Especialistas no início e meio de carreira acaba o direito a valorizações  de 5% a cada 5 anos (quinquênio) e de 16,67% aos 20 anos de efetivo exercício (sexta-parte). Esses adicionais, hoje, não exigem títulos ou desempenho e é um direito de todo servidor estatutário municipal.
Para os profissionais da Guarda Civil Metropolitana já ficou claro que o inicial passará a R$ 920,00, mas dependendo de como será a nova carreira, mesmo sem a proposta de subsídio, pode ficar pior também. Para a Saúde, Agentes Vistores e Admitidos nada foi apresentado, sem qualquer indício de como o governo procederá com reajustes, como havia sido prometido. Se os critérios forem os mesmos apresentados ao conjunto do nível universitário, teremos mais prejuízos em vista. Para os admitidos, o governo só apresentou obstáculos e não discutiu até agora as soluções. O pessoal da saúde também está arriscado a perder quinquênios e sexta-parte e essa proposta pode depois atingir os níveis básico e médio, além da educação. Não sabemos ainda como serão tratados os não-optantes pelo PCCS e os excluídos das gratificações.
Impensável
Após o Sindsep e as entidades que também representam setores dentre os Especialistas (SASP, SIGESP, SEESP e SEAM) apresentarem de forma unificada, uma proposta de 8,5 salários mínimos ainda em julho. O Governo permaneceu em silêncio por semanas para apresentar uma contraproposta escandalosa, no mínimo, em cima da hora (a proposta de lei orçamentária irá para a Câmara em setembro).
O Governo aceitou a exigência do Sindsep de uma nova rodada de negociações no dia 16 às 14 horas. A mais essa tentativa de fragmentar o funcionalismo e retirar direitos, a resposta da categoria será um imenso “NÃO” à proposta de subsídio. Todos os setores devem estar unidos para matar essa cobra no ninho.
Mobilização – O Sindsep mais uma vez fechou parceria com as entidades SASP, SIGESP, SEESP e SEAM e realizará ato conjunto no dia 16 às 13h30 em frente ao Gabinete do Prefeito. Especialistas da Saúde, do Desenvolvimento Urbano, da Assistência Social, do Verde e Meio Ambiente, da Administração e Finanças, do Esporte e Cultura participarão em defesa da valorização salarial e contra a perda de direitos.
Profissionais da Saúde, SAMU, HSPM, Autarquia Hospitalar Municipal e GCM vão exigir uma reestruturação decente. Trabalhadores Admitidos, Desverbados e não-optantes cobrarão dessa administração o compromisso com salários iguais para trabalhos iguais. Trabalhadores de Zoonoses, Subprefeituras e Serviço Funerário apoiarão essa luta em defesa de nossos direitos.